Bateste à porta...
Entraste, sentaste e fizeste morada lá
E como se de nada precisasse, saíste
Sem nada avisar
Levaste tudo
Os raros livros, meus cds preferidos
Meus filmes queridos
Tudo o que imaginei me sustentar
Recebi o aviso de despejo
E tive que do nada, recomeçar
Hoje coleciono botons
Sorrio sempre que posso
Falo bobagens, as vezes, pra desanuviar
Estudo a arte de viver da arte e
Uso o meu corpo pra poder me expressar
Faço malabarismos
Vivo comigo e com quem mais quiser me amar
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