A Vivendo e registrando a vida!

Como disse Fernando Pessoa: "Para viver, basta existir".


quinta-feira, 27 de janeiro de 2011

Sete lições

A sabedoria que nos cerca?
Inútil...

A vontade de vencer sempre?
Incomoda...

A tão sonhada alegria?
Insípida...

A tão acrescida juventude?
Ilusão...

O tão esperado amor?
Incolor...

A tão exposta aparência?
Um porre...

A tão esperada companhia?
Invisível...

Vermelho está o meu coração e só ele sabe o porquê... Não me perguntem, suas batidas estão além da minha compreensão... Afinal sou humano!

Os sete tons do arco-íris?
Opacos...

Os sete passos que dei?
Doloridos...

As sete lições que aprendi?
Sofridas... Sofridas!

E são elas:
1.Amar a Deus acima de tudo;
2.Amar-me acima dos outros e o próximo como a mim mesmo;
3.Fazer sempre minhas vontades;
4.Doar-me aos necessitádos;
5.Ser feliz e grato sempre;
6.Ser maduro nos meus atos;
7.E a setima?... É QUE SEMPRE EXISTIRÁ MAIS SETE LIÇÕES A SEREM APRENDIDAS...

sábado, 15 de janeiro de 2011

Minha cabeça doi

 Minha cabeça doí...
Qual é a distancia entre a minha consciência e meus atos?

Conseguirei mensurá-los?

O que me faz agir tão frágil assim... O que me faz agir assim?

O que me faz? Fora tudo imaginação minha, força dos desejo de minha mente?
Acho que caí na armadilha das minhas ideias...

As páginas desse livro me assustam, mas as coisas previsíveis também não liberam adrenalina... As cores que via no caminho dão lugar a pálida ação das várias tonalidades de cinza...Olha, vejo tons de cinza inimagináveis...

Terei que me contentar-me com os tons de cinza?

Não, não...

Há rochas no meio do caminho que necessito retirar... Retirar para que de onde repousava sua sólida arrogância e intrepidez, possa nascer a mais bela e tão esperada flor... Flor do compartilhar, flor do amar, flor da uma vida em duplicidade...

Me despi de mim, de minha reservas, de meus medos e inseguranças...  Lancei-me... Terá lugar para mim nesse vasto espaço que responde pelas pulsantes e ritmadas batidas de um músculo frágil... Tão frágil quanto a cerne da alma?
 
Em fim...Qual é a distancia de sua consciência e seus atos? ...Estará o espaço entre ambos tão grande que o comando de um não é acatado pelo outro ?...

Não sei.... Mas quem saberá?
Quem souber, morre!!!...
Cansei dos seres... Seres nada inteligíveis...Seres sempre "inteligentes", que dão lugar a razão e se esquecem que a emoção em equilíbrio é a melhor fonte de energia para se viver... Haverá equilíbrio para esses seres?

Ai ai, quantas perguntas sem respostas.... Minha cabeça doí...

segunda-feira, 10 de janeiro de 2011

Perdoar

Em cada minuto lembrado, a navalha dilascerando...
Recorro as lagrimas para sufocar a dor
Sinto que de nada adianta, sinto-se fraco
E essa ansiedade estava me matando...

Em cada lembrança, agonia
Mãos tremulas me tomavam e meu estado
Nervoso se abalava, cada pulsar desse coração
Me fazia sentir o efeito desse veneno

Em cada palavra proferida, decepção
Sintia-me tomado de tristeza ao ouvi-la
ao ouvir falar nela, dela... E ela se foi, gracas a Deus!

Quem?
A mágoa, a decepção, a angustia... A dor!

E com ela o medo da navalha, a anciedade que me remetia a agonia
e a decepção que sentia...

Percebi que aquilo que tinha vivido era muito
pequeno diante da dura realidade que agora via...

Me peguei olhando pela janela da vida
e entre a delicada curtina de seda que me enfeitava a visão a vi mais frágil, mais simples, mais necessitada de alguém, de companhia...

Ela quem?
A juventude...

Senti...
O que sentiste?

E não foi facil desfazer-me dessa sensação.
Vi no adeus que dei a dor, as mãos do Grande eu sou acenando comigo
me senti mais leve, mais feliz, mais eu, mais fora de perigo...

Coração livre para mim, para ocupar-me de mim mesmo, para amar mais,
Senti o sabor do perdão, tão doce, tão bom, e nessa purificação
O esvair-se do veneno que tomara a tempos atrás

Eu...
Estou livre....Aprendi a perdoar!

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