A Vivendo e registrando a vida!

Como disse Fernando Pessoa: "Para viver, basta existir".


segunda-feira, 27 de fevereiro de 2012

Desabafo


Oh distancia, por quê?
Por que me atormentas com tua presença?
Porque afastas os que unidos, felizes são?
Maldita seja a tua existência entre os corações...
Maldita és tu que me pregaste essa peça...
Maldita seja por arrancar de mim a chuva e fazer do meu rosto o pó...
Esta luta é injusta... Como pode dois contra um?
Mas meus sentimentos são intensos e não ardem em vão...
Lutarei até o fim...

Distantes


Por você me apaixonei novamente
Chorei novamente
Sorri novamente
Com você me senti seguro, sortudo e feliz.
Cantei feito bobo, dancei quando não havia música e escrevi poemas bregas.
Com você sorri de tudo, até do que não tinha graça, porque você é a graça.
Mas senti... Ouvi... Chorei e refleti
Sem você me senti mais sozinho, mais frio, menos eu.
Sem você não voei, não cantei, não sorri, não pintei... Não fui eu!
Sem você há um buraco aqui.
Te vejo se distanciar aos poucos, e essa lacuna que me deixa cada vez mais longe de você, me deixou inerte e fraco.
Minhas mãos estão atadas?
Tenho medo de sentir suas mãos escorregarem das minhas, de perceber que em seus olhos há outro brilho... Não é assim, as estrelas mais próximas de brilho mais intenso são as que mais encantam e atraem?
Temo ouvir de sua boca outra poesia, de te ver sorrir outra alegria.
Temo essa distancia
Mas quero te ver feliz sempre. Nem que seja distante e
Sem mim.
Mas esse não é o fim, pois enquanto houve uma centelha de luz
Lutarei por nós!

domingo, 26 de fevereiro de 2012

PLEASE, SEND IN THE CLOWNS...

PLEASE, SEND IN THE CLOWNS...

Não divertido, não colorido, não engraçado, não visto...

Nem vejo mais...

Não desejo mais as cores, eu não mais as pinto, nem experimento mais os sabores...

Não acredito mais, eu não me vejo mais...

O que está diante do espelho?

Quem será esse aí?

Preciso sorrir...

SEND IN THE CLOWNS...

sábado, 25 de fevereiro de 2012

Dias gris.


Percebi o quanto eu não era mais interessante quando os assuntos dos quais eu falava não chamavam a sua atenção, não ouvia respostas, não percebia reação.

Chorei no telefone, disse que sentia saudades, que a minha vontade era ter você aqui e de volta nada ouvi, se houve resposta pelo menos não ouvi.

Enxuta as lágrimas e recomposta a voz antes embargada, inventei milhões de assuntos pra ter sua atenção, falei de tudo o que poderia ser novidade, ri e sorri sem necessidade, falei de bondade, critiquei a maldade, esgotei as minhas verdades e mesmo assim te perdi.

Não gritei, não inventei, não menti e ao ouvir você dizer: Há estou entediado, vou procurar o que fazer, deixa eu ir, vazio me senti.

Um zero, sem forma, sem odor, sem som, sem cor. E sem graça pelas tentativas frustradas com um sorriso amarelo me despedi e assim mais uma vez te perdi.

Não te culpo, nem a mim isso é apenas consequência dos nossos dias gris.

sexta-feira, 3 de fevereiro de 2012

Máscaras

Máscaras...

Quem não as usa?

Queria poder não estar presente, ter vindo outrora ou num período à frente do que vive essa gente
Não ter que enfrentar
Não ter que ouvir
Não ter que calar.


Queria ser um cara melhor, daqueles que sabem se defender, que sabem peitar e dizer o que tem a dizer
Queria ser convencional
Ser "normal"
Ser animal.


E assim nada ser...

Mas essa facilidade deixarei para os fracos...


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